I fight like a Capitolina

Resenha: Capitolina - O poder das garotas










Ano: 2015 / Páginas: 191
Idioma: português
Editora: Seguinte


Criada em 2014, a Capitolina é uma revista virtual um pouco diferente do que estamos acostumados. Ela é inovadora, inclusiva e sem espaço para preconceitos (a não ser para questiona-los). Ela, como toda revista adolescente aborda temas dessa época da vida de forma simples e engrandecedora.

No livro “Capitolina – O Poder das Garotas” foram reunidos diversos textos já publicados e alguns textos novos. Todos com ilustrações incríveis das meninas da revista, que resultam no admirável numero de 41 escritoras e 23 artistas! Além de conselhos, tutoriais e varias coisas mais, o livro também é interativo, te levando à reflexão dos temas propostos.

Como eu já havia mencionado, o livro aborda temas que vão de identidade de gênero à dicas de girl bands (associando as mesmas a conceitos que vão sendo mencionados, como a sororidade). A leitura flui de maneira leve e interativa, a sensação é de estar conversando com uma amiga. Alguns dos textos eu já havia lido online, mas acabei constatando que aprendi mais coisas e reparei em mais detalhes através da releitura, os novos textos também não fogem disso: sempre são acompanhados pelo jeito Capitolinistico de ver a vida.

Sobre esse jeito é interessante dizer: ao contrário das revistas comuns, em que ficamos com vontade de parecer com as coisas inalcançáveis que retratam, a Capitolina consegue ser próxima e tangível. A escrita de fato é rica e inspiradora, mas a vontade é mais de se tornar uma pessoa melhor do que de mudar a si mesmo para agradar aos outros. E se parecer com quem escreve

As personagens principais? Nós, as escritoras e quem é/foi uma menina adolescente. O livro é sobre a vida. É sobre nós. Os textos em todos os momentos dialogam com o leitor e não estão ali à toa, eles se ligam pelo que as leitoras tem em comum: somos todas meninas com sonhos e objetivos, além de muita coisa a aprender.

Se isso já é motivo o suficiente pra ler, ainda temos a parte interativa do livro – parece realmente um diálogo – em que somos convidadas a refletir um pouco mais os temas tratados, desde nos desenhar de uma forma positiva à criar nossos próprios esportes e modelos educacionais.

Cada detalhe do livro foi pensado para ser acolhedor, informativo e divertido. A capa é linda e eu já surtei quando vi o livro na livraria, tanto que não poderia ler ele em público, porque eu literalmente surtei mesmo. As cores utilizadas combinam muito com a proposta e a orelha tem um marcador que eu nunca vou recortar adorável. Além disso, todos os textos são ilustrados, o que trás um charme a mais ao livro.

Capitolina é o melhor guia adolescente pra você ler, sendo adolescente ou não. Não se deixe enganar pelo “adolescente”: as meninas são muito fortes e é isso que as autoras fazem questão de afirmar. Nós temos o poder de mudar o mundo e a nós mesmos, então que o façamos de forma positiva. 

Um comentário:

  1. Adorei conhecer sobre o livro, não tinha ideia desta revista interativa hehe
    Bjim

    blogpatyrezende.blogspot.com

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