Desculpa, Quintana


Peço desculpas ao Quintana e às pessoas-jardins, mas eu sou uma menina borboleta.

Eu quero ser livre para voar, para conhecer novas flores e seus floresceres. Eu quero o voo mais longo e alto possível. Quero ver além do meu costumeiro jardim... a vida não precisa ser só isso!

É, eu definitivamente não sirvo pra esta história de jardim. Minha inquietude de querer conhecer novos voos, frutos e floresceres não me permite ficar parada esperando o espetáculo das flores dançantes. É que eu, Quintana, sou a flor convidada pelo vendo para dançar. Como poderia recusar tão belo par?

Mas eu também não quero um jardim de flores de plásticos, sabe? Quero a vida das flores e que elas não sejam mutáveis para agradar um futuro cliente.

Acho que no fundo eu gosto é da natureza. É que ela não se resume ao que vemos e sempre podemos voar além. Eu não guardo nenhum desgosto ou rancor por pessoas-jardins, mas tenho que confessar que sem poder voar além, a vida me seria angustiante.

Um comentário:

  1. Amei o texto *-*
    Acho que estou meio entre uma pessoa jardim e uma pessoa borboleta rsrs
    Bjim

    blogpatyrezende.blogspot.com

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