Ganhou o prêmio Jabuti pelo livro A morte de DJ em Paris. Teve sua obra de maior sucesso, Hilda Furacão, transformada em minissérie pela Globo. Publicou tantos outros livros de sucesso e com poder de inspirar e formar leitores apaixonados. Apresentaremos hoje sobre suas obras:
Aclamado pela crítica e pelos leitores, quando foi lançado em 1975, o livro A MORTE DE D.J. EM PARIS, de Roberto Drummond, foi logo considerado como um divisor de águas da literatura brasileira contemporânea. Por todas as inovações estilísticas e de linguagem, a obra, além de render ao seu autor o prêmio Jabuti do ano, teve o imediato reconhecimento acadêmico tanto no Brasil como no exterior e gerou vários estudos e teses.
O Senador Norte Americano Edward Kennedy tem um pesadelo ,na Sexta feira da paixão um Homem está sendo crucificado !
mas a estória não transcorre em Jerusalém ,mas sim no Brasil.
O crucificado não é Jesus de Nazaré ,mas...
Bem todos o conhecem como Ernest Hemingway !
Ao contrário de certos autores contemporâneos, que imitam Rubem Fonseca e escrevem romances de personagens esquemáticos como se fizessem roteiros para cinema de consumo, Roberto Drumond não fazia concessões baratas - sem, no entanto, cansar ou aborrecer o leitor com outro extremo, o dos experimentalistas puros.
Temos neste livro tudo aquilo que faz explodir as paixões humanas: a política, o sexo e o poder; o futebol; a arte; o sonho da utopia. E uma arrasadora independência de qualquer patrulha ideológica. Drummond tinha coragem para ver uma lágrima no coração (jamais no rosto) do mais abominável torturador, e um punhal traiçoeiro no punho oculto do mais desprendido cavaleiro da esperança.
Senhor absoluto de seu enredo e de seu texto, burilava as palavras com arte de ourives, sensibilidade de pintor e pragmatismo de cineasta, e é assim que nos conduz, nos enleva, nos excita, nos tensiona e nos encanta. Assim se faz a grande arte.
"Quando fui morto em Cuba" - O autor traça extenso painel de época, de uma sociedade marcada pela violência e pelo arbítrio. Os temas vão da solidão à ação política e incorporam-se a uma profunda análise do processo de perversão, de deslocamento de ideias por que vem passando o país ao longo de três décadas.
Um rapaz com cara de anjo violenta meninas e depois as enforca, e um anão assaltante tira o sono dos ricos. Com esse pano de fundo, Drummond, um dos nossos mais inquietantes autores, cria um romance fascinante, cheio de mistérios e intrigas para desvendar o mistério da própria vida e do sonho humano de liberdade e felicidade.
É imitando o correr de um rio, que vai recebendo novos afluentes, numa viagem carregada de suspense, que Roberto Drummond narra o romance "Ontem à noite era 6ª feira", sem dúvida alguma o livro de sua maturidade e um grande momento da ficção brasileira.
Hilda Furacão passa-se em Belo Horizonte no início dos anos 60, Hilda, a Garota do Maiô Dourado, enfeitiçava os homens na beira da piscina em um dos mais tradicionais clubes, o Minas Tênis. Por algum motivo secreto muda-se para o quarto 304 do Maravilhoso Hotel, na zona boêmia da cidade. Transformada em Hilda Furacão, a musa erótica tira o sono da cidade. Sua vida de fada sexual cruza-se com os sonhos de três rapazes vindos do interior: um é inspirado no notório Frei Betto, que queria ser santo, mas se tornaria frade franciscano, líder político e escritor. Outro queria ser ator em Hollywood - torna-se dom juan de aluguel. O terceiro, aquele que queria ter sua Sierra Maestra, é o próprio Roberto, narrador da história. Hilda Furacão é o desafio que o santo tem que enfrentar. O romance foi transformado em minissérie de grande sucesso pela TV Globo, com Ana Paula Arósio no papel de Hilda.
Nos 11 contos deste volume, narrados com despojamento e lirismo, o autor de Hilda Furacão se apresenta em sua melhor forma ficcional.
Roberto Drummond, conhecido pelo best seller "Hilda Furacão", apresenta a saga de Inácia Micaela. Ela afronta os bons costumes mineiros ao casar-se com seu tio. As peripécias da matriarca, escritas em estilo vigoroso e bem-humorado, culminam em um medo bastante peculiar. Cega aos 65 anos, teme não conseguir aguçar suficientemente seu olfato para sentir o cheiro de Deus.
Post em parceria com o blog Cabeças de Abóbora/texto: Augusto Junior
Não conhecia os livros do autor mas fiquei com vontade de ler o "Ontem á noite era Sexta-Feira", parece ser legal! Adorei o post ^^
ResponderExcluirUm beijão,
Gabi do likegabs.blogspot.com ♡
Adorei o post! Parabéns!!!
ResponderExcluirMuito sucesso!!!
www.enrolados.blog.br