É muito fácil dizer a uma pessoa que
ela é vazia enquanto demonstramos não nos importar. Mais fácil ainda omitir
algo importante com a desculpa de não querer magoa-la quando essa não seria a
primeira vez. É tão, tão simples dizer “ei, se abra pra mim” depois de já
termos deixado claro que não ligamos.
Difícil mesmo é pensar que uma coisa
não precisa ser grande para machucar, que às vezes a dor supera a expectativa
gerada pela queda. Difícil é entender que uma pessoa pode simplesmente não saber
demonstrar e que depois de algumas [muitas] quedas a o medo de cair pode
voltar... Não dói dizer algumas coisas tanto quanto dói ouvir e sentir.
Em outras circunstancias talvez eu
deixasse referências bonitas, de Teatro Mágico à Clarice Falcão, mas sabe outra
coisa fácil? Ver que no nosso livro a nossa história é faz de conta, não é faz
acontecer.
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